segunda-feira, 9 de março de 2009

Objetivo, desejo e quebra de paradigmas...

Outra vertente, ainda na parte dos estudos da genética, aponta para a existência de um braço do cromossomo X da mulher o (Xq 28), que aparece nos homossexuais e também é transmitido pela fêmea (mãe). Entretanto há pessoas com esses indícios que não são homossexuais, ou seja, (não se assumem) devido a questões sociais e psíquicas. O importante é saber que ser hetero ou homo não tem nada a ver com escolha, porque a construção do desejo resulta das identificações com o outro e dos prazeres experimentados pelo individuo em suma consciência.

Sexualidade é desejo, não tem ligação com os órgãos sexuais. A questão é assumir em busca da satisfação. Tratar o homossexualismo como doença foi bom para os pais e para a sociedade em geral, pois tal pressuposto eximiria a família de qualquer culpa. Seria um problema fora do controle assim como o câncer, por exemplo. Felizmente a cerca de uma década nos portadores do gene G, conseguimos convencer as OMS e fazer com que a palavra Homossexual fosse retirada do grupo de doenças de origem psíquicas- que significava “um –mal- passível de cura”. Essa é a nossa hora de levantar junto a sociedade de que somos iguais, de que somos capazes de assumir posições sociais semelhantes e de grande valor, seja na política, seja no setor publico, privado e até mesmo na área militar. Lógico que para esta luta ser reconhecida e aprovada não podemos em momento algum expor a nós mesmos e os outros ao ridículo. Pois vivemos dentro de uma sociedade e temos que encarar as regras de conduta. Queremos ser, iguais mesmo com nossas diferenças é para isso que todo ser humano luta diariamente e é para isso que vamos lutar sem ofender e ferir ninguém, preservando a imagem e a integridade de nossas famílias, amigos e membros portadores do gene G.


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