terça-feira, 31 de março de 2009

O que dizem os especialistas Heteros...















Aline Durães

Os tempos estão mudando e a mídia também. Se há alguns anos, a diversidade sexual ainda era tabu nos meios de Comunicação, hoje em dia, os personagens homossexuais já não se constituem em novidade para a maior parte do público. O cinema e a televisão, principalmente, vêm incluindo, cada vez mais, a discussão sobre esses novos sujeitos sociais em suas narrativas.

Prova disso é que, de 1931 a 2003, foram realizados cerca de 450 filmes que abordavam, direta ou indiretamente, relacionamentos homossexuais. No ano passado, o filme “O Segredo de Brokeback Mountain”, que levou às telas a relação amorosa entre dois cowboys estadunidenses, foi sucesso de crítica e recebeu, entre outras, a indicação ao Oscar de Melhor Filme.

Os sitcoms norte-americanos inauguraram na TV o debate sobre a diversidade sexual. Hoje, por exemplo, já existem dois seriados – Queer as Folk e The L Word – que possuem como temática principal a homossexualidade masculina e feminina, respectivamente, e que ajudam a desmistificar estereótipos e a problematizar as especificidades da realidade dos GLBTTs (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais).

As tele-novelas brasileiras perceberam o novo filão e também têm apostado na discussão da diversidade sexual. Desde 2003, a Rede Globo produziu seis novelas do horário nobre que referenciavam o tema, sem, contudo, exibir qualquer ato mais ousado de carinho entre pessoas do mesmo sexo, iniciativa que gera críticas entre os movimentos gays organizados.

Com uma abordagem explícita ou não, é notório o espaço que os homossexuais vêm conquistando na mídia. Para entender as razões e possíveis conseqüências desse processo, o Olhar Virtual entrevistou Luciana Zucco, professora da Escola de Serviço Social, e Denílson Rodrigues, docente da Escola de Comunicação. Confira a opinião dos pesquisadores.

Luciana Zucco
Professora da Escola de Serviço Social (ESS)

"Ao incluir os homossexuais no discurso midiático, os meios de comunicação estão reconhecendo um outro segmento, que é uma categoria, inclusive, de consumo, afinal foi constatado economicamente que os GLBTs compõem um público que consome muito, tanto que é cada vez mais evidente o mercado que se cria em torno do tema da diversidade sexual. A mídia aponta expressões da realidade, coisas que estão acontecendo e demandas que estão sendo colocadas; ver homossexuais na televisão é uma das demandas, assim como o é ver atores negros.

Nesse sentido, a grande mídia percebeu que não precisa estereotipar, já que o número de pessoas que expõe sua orientação sexual está maior. Não podemos pensar, entretanto, que a imagem dos gays nas novelas ou em seriados é uma imagem fidedigna da realidade. Não existe apenas aquele homossexual que aparece na novela. A mídia mostra um tipo, mas tem vários outros. Ela pontua traços da realidade e contribui para as pessoas entenderem que existem elementos a mais na realidade, que vão além do que elas pensam que existe ou querem que exista.

A sociedade não passa a aceitar a diversidade sexual só por ver um homossexual na TV; a presença dele ali, no entanto, gera discussão em vários espaços de sociabilidade: gera debates na família, na escola, na universidade. Isso impulsiona o assunto e faz com que as pessoas comecem a pensar sobre o tema. É essa discussão diversificada que a mídia ajuda a criar que é importante."

Denílson Rodrigues
Professor da Escola de Serviço Social

“A mídia tem um papel importante para quebrar tabus. Ela pode participar do processo de mudança da mentalidade social e, em última análise, um papel propositivo no sentido de superar certos preconceitos sociais. Em relação à diversidade sexual, que ela tem avançado muito.

Se em um primeiro momento, os espectadores tinham acesso a uma série de estereótipos negativos, como o gay escandaloso, por exemplo, agora o que se verifica é um processo contrário, pois se passou a higienizar e a idealizar o modelo de gay – atores e atrizes muito bonitos, educados, modelares. No início, isso é interessante porque rompe com o estereótipo negativo, mas acho que, com o tempo, a abordagem será normalizada, com a substituição das imagens idealizadas por histórias diversificadas.

A questão da imagem do gay gera preconceitos contra aqueles que não se enquadram no padrão midiático, assim como acontece com os heterossexuais. Esse tipo de imagem associa, não raro, a questão da homossexualidade com níveis altos de consumo, o que é inverdade, já que também existem gays pobres, lésbicas que moram em favelas etc.

Para além de fazer apologia, o importante é a mídia colocar pontos de vista diferentes, porque isso suscita a discussão. Sair de um estereótipo negativo e ir para uma versão higienizada não é o ideal. O interessante é ter visões diversificadas para fazer da questão um debate plural, o que fará com que a decisão do preconceito fique a cargo da esfera da opinião das pessoas. "

Materia extraida di site: www.olharvirtual.ufrj.br


A escola e a Diversidade Sexual!



No Brasil, a intensidade das formulações homofóbicas e heterossexistas presentes nas escolas é alarmante. Estudo recente1 da UNESCO, envolvendo estudantes brasileiros do ensino fundamental, seus pais e professores, aponta para um alto grau de rejeição à homossexualidade na comunidade escolar. As conclusões da pesquisa afirmam que um terço de pais de alunos e um quarto dos próprios alunos não gostariam que homossexuais fossem colegas de escola de seus filhos (essa taxa de rejeição chega a 60% em alguns estados). Nessa mesma pesquisa, foram selecionadas pelos estudantes do sexo masculino seis formas de violência por ordem de gravidade. A hierarquização deveria ser estabelecida entre as seguintes opções: atirar em alguém, estuprar, usar drogas, roubar, andar armado e espancar homossexuais. A agressão contra homossexuais ocupou o 6º lugar, como a ação “menos grave” que se pode praticar no ambiente escolar. Outro trabalho realizado pela UNESCO2 sobre os valores sociais dos professores mostrou que, embora a maioria dos professores concorde com a introdução de temas contemporâneos no currículo, tais como prevenção ao uso de drogas, saúde reprodutiva e violência; muitos ainda tratam a homossexualidade como perversão, doença e deformação moral, colaborando - pela via do silêncio ou de posturas negligentes em relação aos insultos e aos maus tratos - para a reprodução da violência associada à homofobia.
Henrique Caetano Nardi

Veja a matéria original no site: http://www.psicologia.ufrj.br/nipiac/blog/?p=38

Senso do gene G.


Rio de Janeiro é a capital com maior número de gays do Brasil e a segunda capital com maior número de lésbicas

BRASÍLIA – O Estruturação – Grupo LGBT de Brasília incorporou à sua coordenação de pesquisas os dados da pesquisa Mosaico Brasil, que identifica o número de gays, lésbicas e bissexuais em dez capitais brasileiras. De acordo com a pesquisa, O Rio de Janeiro é a cidade com maior índice de gays e bissexuais masculinos com 19,3%. Manaus tem o maior índice de lésbicas e mulheres bissexuais com 10,2%.

A pesquisa Mosaico Brasil foi realizada pelo Projeto Sexualidade (Prosex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Foram entrevistadas 8.200 pessoas de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São. Estas informações foram obtidas no site Mundo mais.

A matéria completa quem desejar pode encontrar em www.mundomais .com.br.



Em relação ao inscrito,o que cada um de vocês tem a dizer sobre:


A Importância de criarmos movimentos a favor de nossa liberdade e aceitação perante a sociedade?

O que realmente é Referência em nosso objetivo?

Sera que nós ja praticamos a Auto-aceitação?

sexta-feira, 27 de março de 2009


Na noite de hoje, 27 de Março, o Pride é palco da Festa Marcha do orgulho LGBT do Porto 2009, que mais do que uma marcha pela visibilidade das minorias LGBT, pelas questões específicas da orientação sexual e da identidade de género, a quarta edição da Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero do Porto visa novamente reivindicar o respeito a que todos os seres humanos têm direito, independentemente do grupo a que pertencem.
A origem das Marchas de Orgulho LGBT, vulgarmente intituladas de Gay Pride, remonta às manifestações de Stonewall em 1969, nos EUA. Surgiram como uma celebração da diversidade sexual e comemoração da luta pelos direitos LGBT. Tornaram-se um símbolo indissociável do movimento de luta pelos direitos LGBT em todo o Mundo e as iniciativas concentram-se em torno desta data.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Objetivo, desejo e quebra de paradigmas...

Outra vertente, ainda na parte dos estudos da genética, aponta para a existência de um braço do cromossomo X da mulher o (Xq 28), que aparece nos homossexuais e também é transmitido pela fêmea (mãe). Entretanto há pessoas com esses indícios que não são homossexuais, ou seja, (não se assumem) devido a questões sociais e psíquicas. O importante é saber que ser hetero ou homo não tem nada a ver com escolha, porque a construção do desejo resulta das identificações com o outro e dos prazeres experimentados pelo individuo em suma consciência.

Sexualidade é desejo, não tem ligação com os órgãos sexuais. A questão é assumir em busca da satisfação. Tratar o homossexualismo como doença foi bom para os pais e para a sociedade em geral, pois tal pressuposto eximiria a família de qualquer culpa. Seria um problema fora do controle assim como o câncer, por exemplo. Felizmente a cerca de uma década nos portadores do gene G, conseguimos convencer as OMS e fazer com que a palavra Homossexual fosse retirada do grupo de doenças de origem psíquicas- que significava “um –mal- passível de cura”. Essa é a nossa hora de levantar junto a sociedade de que somos iguais, de que somos capazes de assumir posições sociais semelhantes e de grande valor, seja na política, seja no setor publico, privado e até mesmo na área militar. Lógico que para esta luta ser reconhecida e aprovada não podemos em momento algum expor a nós mesmos e os outros ao ridículo. Pois vivemos dentro de uma sociedade e temos que encarar as regras de conduta. Queremos ser, iguais mesmo com nossas diferenças é para isso que todo ser humano luta diariamente e é para isso que vamos lutar sem ofender e ferir ninguém, preservando a imagem e a integridade de nossas famílias, amigos e membros portadores do gene G.


O Secret quer ouvir a sua história.

Nós podemos te ajudar.

O que faria um jovem se apaixonar por outro do mesmo sexo?

O que faria um jovem se apaixonar por outro do mesmo sexo?



A pergunta, apesar de intrigar inúmeras pessoas – afinal, atualmente no mundo de 5% a 10% dos homens e de 1% a 3% das mulheres são portadoras do gene G. para responder a essa pergunta, o primeiro ponto seria a tentativa de “qualificar” a sexualidade humana. Relatar fatos reais sobre o comportamento sexual masculino e feminino. Uma pesquisa foi realizada com 7 mil homens, a segunda foi realizada com 4 mil mulheres, os estudos concluíram que a existência de graduações de hetero e homossexualidade numa escala de seis categorias. Nos pólos esta a classificação Hetero X Homo e, no meio estão distribuídos de acordo com o seu grau, aqueles com a sexualidade mais ambivalente. De posse desta pesquisa os estudiosos que se dizem donos da verdade e que querem apenas provar para a sociedade crista que tudo o que somos não é nada alem de um desvio de conduta, e que somos vulneráveis a mudanças significativas de acordo com a opção deles. Passam também o tempo todo querendo provar que nos somos o que somos por causa dos fatores educacionais ao qual somos submetidos. Os fatores comportamentais ao qual uma criança é submetida, fatores que circundam o adolescente e o adulto também influenciam na orientação sexual. De acordo com o lado biológico os estudos confirmam que a quantidade de hormônios (andrógeno e estrógeno) liberados pela mãe durante a gestação, passando por indícios de um aumento em um grupo de células na região cerebral do hipotálamo anterior. “nos homens heterossexuais, esse grupamento se mostra três vezes maior do que nas mulheres e homens homossexuais”.

Devido a este tipo de pesquisa , assim como os x-mens que possuem o gene X, tornando eles um mutante, nós em comparação ao comportamento deles dentro da sociedade e avaliando cada um, nós podemos dizer que possuímos sim o gene G(gene Gay). Nós não somos gays por causa de ninguém. Ninguém mandou a gente ser gay, ninguém me mandou ser homossexual. Eu sou e pronto, tenho real certeza de que eu gosto de uma pessoa do mesmo sexo que eu dês de que eu me entendo por gente e isso nunca vai mudar, pois não ha o que mudar. O comportamento nos define sim, mais que temos o que entender é o seguinte: O comportamento define o comportamento, não os desejos e vontades de um ser humano. Isso jamais acontece. O comportamento influencia sim em um portador do gene G, mais apenas no seu comportamento levando este individuo a ser um gay que não se tem certeza que é devido a sua forma de se expressar, ou aquele gay que faz questão de mostrar que é, há aqueles que querem usar vestes de acordo contrario do que lhe condiz (vestir roupas de mulher sendo homem ou de homem sendo mulher). Isso é comportamento. O ato de comportar-se diante de um grupo social. Quanto ao se apaixonar: Somos seres humanos, independente do que os outros digam, temos coração e sentimentos isso nos torna seres capazes de amar e nos apaixonar por quem quer que seja independente de raça, sexo, religião e atividade política.


Secret estudos.


Descriminados pela sua opção sexual, muitos de nós ainda lutamos para sermos aceitos por nossas famílias e pela sociedade. Em 2009 anos de civilização, a humanidade contemporânea conseguiu determinar uma anistia entre direitos sociais, comportamentais e tecnológicos. Neste novo século, nós os portadores do gene G, conseguimos quebrar os muros do pré-conceito que nos impediam de mostrarmos as nossas caras. A moda e outros serviços personalizados passaram a privilegiar as nossas individualidades, a internet deu mais um passo em direção ao que realmente precisávamos. Romper as fronteiras que nos separavam deste mundo que também é nosso. Entretanto não sabemos por que alguns tipos de preconceitos ainda sobrevivem. Estudos comprovam que 74% do preconceito de certa forma vêm do próprio individuo. Para isso basta crer que você não é portador de nenhuma anomalia e não carrega nenhum estigma.


“aos 5 anos de idade, ele era discriminado pelas pessoas. Aos 11 anos, quando começou a entender o fato da sexualidade, ouviu dos familiares a seguinte frase: “homossexualismo é doença e não é de Deus, é pecado.” Durante meses ele não soube o que fazer para segurar o impulso que tinha em se descobrir mais e mais e ao mesmo tempo chorava por saber que aquilo não poderia estar acontecendo,pois seus superiores disseram que ele seria punido se o mesmo assumisse. Ele estava entregue a depressão, na medida em que crescia, os seus desejos aumentavam, no inicio da puberdade com explosão de hormônios ele já não era mais capaz de controlar, olhares, desejos, vontades e até mesmo o comportamento mudado fez com que ele pensasse em duas únicas saídas: “ou eu me mato e acabado logo com toda essa dor, ou eu finjo ser alguém que eu não sou para que eu não seja descriminado e vivo infeliz para o resto da minha vida”.

Hoje após ter feito terapia e conquistado um relacionamento tranquilo com a família, ele ainda se lembra de quando o pai dizia: “se for para ter um filho viado prefiro ter um filho morto”.


Bem, ele teve a escolha dele, tudo bem. Mais olhando bem para este rapaz será que ele não foi covarde com si mesmo? Hoje estamos em uma nova era, não precisamos mais nos esconder, temos apenas que nos policiar para não exagerar e expor não só a nossa imagem ao ridículo como também encarar que, ao se assumir na sociedade o individuo esta sendo automaticamente um representante da nossa raça, a raça portadora do gene G. Hoje meus irmãos nós temos grupos de apoios, temos um lado cultural voltado para nós.

Um gay nunca esta sozinho no mundo, acredite plenamente nisso. Nós estamos aqui sempre para ajudar.


O Secret acredita em você.